terça-feira, 24 de março de 2020

"CURAR" poema de Kathleen O'Meara de 1839

E as pessoas ficaram em casa.
E leram livros e ouviram música
E descansaram e fizeram exercícios
E fizeram arte e jogaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram mais fundo
Alguém meditou
Alguém rezava
Alguém dançava
Alguém conheceu a sua própria sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.
E as pessoas curaram.
E na ausência de gente que vivia
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coração,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.



Kathleen O'Meara (1839-1888)
pseudônimo Grace Ramsay foi escritora e biógrafa católica irlandesa-francesa durante o final da era vitoriana.

quinta-feira, 12 de março de 2020

"DOS NOSSOS MALES" DE MÁRIO QUINTANA


A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina.
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais...

Mário Quintana 
1906-1994

segunda-feira, 9 de março de 2020

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "OS DIAS SÃO ASSIM" DE ANA OLIVEIRA

Na passada 6ª feira, dia 6 de março, pelas 21h30, decorreu a apresentação do livro "Os dias são assim" de Ana Oliveira, com a presença de familiares, muitos amigos e admiradores.

A apresentação esteve a cargo de Cristina Marques, professora de Literatura e crítica literária. O representante da editora Coolbooks, Vitor Alexandre Gonçalves,  a ilustradora Isabel Pelaez e a Vereadora da Educação Irene Guimarães também marcaram presença na mesa. Alguns excertos foram lidos pelas irmãs de Ana e ainda houve lugar para um momento de canto à capela, pelas alunas Maria e Mariana, da Escola Oliveira Júnior.

"Os dias são assim" é um conjunto de 12 contos, onde estão algumas "reflexões sobre a vida" nas quais "a morte está presente, porque faz parte da vida". Trata-se de situações que acontecem todos os dias, que estão debaixo dos nossos olhos", que transmitem mensagens simples, para nos fazer refletir, e que têm finais surpreendentes.

Os dias são assim, cheios de histórias. De amores e desamores. De encontros e desencontros. De lutas, fracassos, mas também conquistas.
Os dias são assim, cheios de vidas.


Ana Oliveira nasceu em Arrifana, concelho de Santa Maria da Feira, em 24 de agosto de 1960. Reside em S. João da Madeira.
Estudou na Faculdade de Letras da Universidade do Porto onde concluiu o curso de Línguas e Literaturas Modernas – variante Português e Francês.
É professora de português e professora bibliotecária no Agrupamento de Escolas João da Silva Correia
É autora dos livros infantojuvenis Do cinzento ao azul celeste (2009), O santo guloso (2012) e de um conto premiado, intitulado “Palavras à solta” na antologia Papá, só mais uma (2015). É autora do conto “Nyambura” publicado na antologia 39 poemas e contos contra o racismo (2014) ao qual foi atribuído o 1º lugar (3ºescalão), no concurso de poesia/conto contra o racismo, promovido pelo Alto Comissariado para as Migrações (ACM) e ainda do livro Em poucas palavras (2016), microcontos em 77 palavras.
Gere um blogue pessoal onde publica parte da sua produção literária: www.livro-leitor.blogspot.com.

Há noites assim em dias assim...

A obra estará em breve disponível para leitura na Biblioteca Municipal.





 

 













INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE PINTURA "DUOMO" DE DIANA COSTA

Na passada sexta-feira, dia 6 de março, pelas 18h00, decorreu a inauguração da exposição de pintura "Duomo" da artista plástica sanjoanense Diana Costa, na qual marcaram presença alguns familiares, muitos amigos e admiradores.

Esta é a sua primeira exposição individual em S. João da Madeira, sua terra natal e surge como desafio a um convite que lhe foi endereçado no âmbito do Festival da Poesia à Mesa, no ano em que este festival atinge a sua 18ª edição.

As obras expostas são "a resposta ao desafio de criar um trabalho criativo em que tinha de ter como referência um autor ou um poeta" daí fazer "todo o sentido a referência textual e musical", recaindo a escolha, do livro "Ruído branco", letras e melodias da cantautora brasileira Ana Carolina,  como referência para todo o processo criativo.

Diana Costa conta-nos que "Utilizando um processo criativo para as imagens onde se ocultam e mostram intencionalmente determinados elementos, a minha pintura funciona como uma apropriação dos elementos gráficos identificáveis em sinais puramente plásticos cumprindo uma missão subversiva relativamente à imagem inicial. Há sempre tinta. Há sempre cor, mas nunca só cor.
Com a sensibilidade natural para as potencialidades formais e para a plasticidade metafórica dos materiais, procuro utilizá-los de uma forma simultaneamente sensual e significante.
Faço-o a partir das minhas próprias situações reflexivas no ato de pintar: a colagem, a sobreposição e a cor. Perguntando, dizendo, e pensando, vou compreendendo e explorando uma campo imagético carregado de evidências, segundo o qual o discurso pictórico se liga instantaneamente num indissociável choque de matéria e de expressão."

Esta mostra estará patente na receção da Biblioteca até 18 de abril.

Visite-a, no horário de funcionamento da Biblioteca, entre as 10h00 e as 18h30.



 

  

 












sexta-feira, 6 de março de 2020

Declamação Poética nos restaurantes - " Ideias Café Restaurante "


Poesia no Autocarro | 7 de Março | 11H00 | Linha Verde

A Poesia à Mesa será servida em andamento e a alta velocidade poética. No insólito palco dos transportes públicos da cidade poderemos ver e ouvir os poetas do Grupo Sériùs.


terça-feira, 3 de março de 2020

Festival Poesia à Mesa 2020 | 06 Março | " Duomo "



A minha pintura estabelece-se em função daquilo que a vida se encarrega de me depositar nas mãos. Hoje gera-se por referência ao livro “ruído branco”, letras e melodias da artista Ana Carolina.

​Utilizando um processo construtivo para as imagens onde se ocultam e mostram intencionalmente determinados elementos, a minha pintura funciona como uma apropriação dos elementos gráficos identificáveis em sinais puramente plásticos cumprindo uma missão subversiva relativamente à imagem inicial. Há sempre tinta, mas nunca só tinta. Há sempre cor, mas nunca só cor.

​Com uma sensibilidade natural para as potencialidades formais e para a elasticidade metafórica dos materiais, procuro utiliza-los de uma forma simultaneamente sensual e significante.

​Faço-o a partir das minhas próprias situações reflexivas no ato de pintar: a colagem, a sobreposição e a cor. Perguntando, dizendo e pensando, vou compreendendo e explorando um campo imagético carregado de evidências, segundo o qual o discurso pictórico se liga instantaneamente num indissociável choque de matéria e de expressão.
​A exposição tem o título “DUOMO” que deriva do latim “domus” que significa casa.



Diana Costa, nasceu no Porto, em 1979.
Tem a Licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, Mestrado em Pintura pela Wimbledon School of Arte de Londres e Doutoramento em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Expõe regularmente no país e no estrangeiro. Detentora do 1º Prémio de Pintura na BHF BANK Exhibition - Londres em 2002 e do 1º Prémio na Bienal de Arte Jovem de Penafiel em 2002.

Considerando-se acima de tudo uma pintora, a artista navega também entre o desenho, instalação e na aplicação dos novos media nas artes.

Expõe regularmente desde 2001, entre as suas exposições individuais destacam-se: 2018. "Removed Reality” – Galeria da Sociedade Martins Sarmento, Guimarães; 2017. "Verso, Reverso, Controverso"- Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende, Gondomar; 2015. “36” -  Galeria BangBang, Lisboa;2010. “Diana Costa Network Systems José Lourenço” - Lugar do Desenho | Fundação Júlio Resende, Gondomar; 2009. “Forwards” - Galeria Pedro Serrenho, Lisboa |‘Here, Once, Again’ - Galeria Pedro Serrenho, Lisboa; 2008. “You have mail” - Galeria Fonseca Macedo, Açores; 2007. “Have you a free connection?” - Galeria Ao-Quadrado, Santa Maria da Feira | “When we build let us think that we build forever” - Galeria Sopro, Lisboa; 2006. “Second First Impression” - Galeria Símbolo, Porto; 2005. “Pra chegar andei nas nuvens” - Galeria Sopro-Projeto de Arte Contemporânea, Lisboa; 2004. “If I was a moon playing in your face” - Galeria de Vilar, Árvore-Cooperativa de atividades artísticas, crl, Porto.

O seu trabalho está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Museu das Comunicações; ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações; INESC- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; BHF BANK, Londres; Coleção Champalimaud; Bolsa de Valores de Lisboa/Porto; Câmara Municipal de São João da Madeira; Jornal de Notícias; Câmara Municipal de Penafiel.

Site:
https://diana-costa.wixsite.com/dianacosta


Biography
Diana Costa, was born in Porto, Portugal in 1979.
BA in Painting by the Fine Arts School of Porto, Master in Painting by the Wimbledon School of Art-London, and PhD in Painting by the Fine Arts School of Lisbon. Regularly have Shows at Portugal and abroad. She holds the 1st Painting Prize at the BHF Bank- London in 2002 and the 1st Prize at the Biennial of Young Art in Penafiel in 2002.

Considering herself above all a painter, the artist also navigates between Drawing, installation and application of new media in arts.

He has been exhibiting regularly since 2001. His solo exhibitions include: 2018. "Removed Reality” – Galeria da Sociedade Martins Sarmento, Guimarães; 2017. "Verso, Reverso, Controverso"- Lugar do Desenho - Fundação Júlio Resende, Gondomar; 2015. “36” -  Galeria BangBang, Lisboa;2010. “Diana Costa Network Systems José Lourenço” - Lugar do Desenho | Fundação Júlio Resende, Gondomar; 2009. “Forwards” - Galeria Pedro Serrenho, Lisboa |‘Here, Once, Again’ - Galeria Pedro Serrenho, Lisboa; 2008. “You have mail” - Galeria Fonseca Macedo, Açores; 2007. “Have you a free connection?” - Galeria Ao-Quadrado, Santa Maria da Feira | “When we build let us think that we build forever” - Galeria Sopro, Lisboa; 2006. “Second First Impression” - Galeria Símbolo, Porto; 2005. “Pra chegar andei nas nuvens” - Galeria Sopro-Projeto de Arte Contemporânea, Lisboa; 2004. “If I was a moon playing in your face” - Galeria de Vilar, Árvore-Cooperativa de atividades artísticas, crl, Porto.

His work is represented in public and private collections, namely: Museu das Comunicações; ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações; INESC- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; BHF BANK, Londres; Coleção Champalimaud; Bolsa de Valores de Lisboa/Porto; Câmara Municipal de São João da Madeira; Jornal de Notícias; Câmara Municipal de Penafiel.