Que uma alegria seja o teu
sustento.
Estende as mãos e agarra-a ao
passar
Tal como o dançarino apache
cinge a sua mulher
Eu vi-os a viver sem fim
E a rir sem pejo
Lançados a cantar sem parar
Esmagados até ao coração sob
as costelas
Por um amor terrível.
Alegria sempre!
Em toda a parte
Que a alegria te mate.
Põe-te a salvo das pequenas
mortes.
Carl August Sandburg
(1878-1967)
poeta, historiador, novelista
e folclorista dos EUA