Tertúlia dos Poetas Sanjoanenses

16 março / 18h30

A Tertúlia dos Poetas Sanjoanenses conta com a participação de poetas que nasceram ou residem em S. João da Madeira, num momento que se pretende de convívio e partilha de palavra e poesia.

A tertúlia será orientada por Cristina Marques, professora e crítica literária.

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O Museu da Chapelaria na Poesia à Mesa

Em contagem decrescente para o início do festival Poesia à Mesa, sugerimos as atividades promovidas pelo Museu da Chapelaria nos dias 1, 8 e 15 de março. Inscrevam as vossas crianças para uma visita e oficina, inspiradas em Eugénio de Andrade!

O Museu da Chapelaria associa-se à celebração da poesia de Eugénio de Andrade, promovendo visitas e oficinas gratuitas para escolas, e crianças na companhia de adultos. Agende já a sua visita!

1 e 15 março | 10h

Um chapéu para o caracol

No poema Verão, de Eugénio de Andrade, um caracol vai comprar um girassol para se proteger do sol.

Nesta oficina, cada participante vai criar um chapéu em forma de girassol… ou, se preferir, de caracol!

Duração da oficina: 30 minutos [+ 45 minutos (visita ao museu)]

8 março | 10h

O pastor e o seu rebanho

No poema de Eugénio de Andrade, O Pastor vai sentir-se menos só, depois de explicar que os chapéus podem ser feitos com a lã das suas ovelhas.

Nesta oficina, cada participante vai criar ovelha para o rebanho do Pastor.

Duração da oficina: 30 minutos [+ 45 minutos (visita ao museu)]

Mediante marcação prévia.

Contactos: museu.chapelaria@gmail.com ou 256 200 206.

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José Fanha / Comissário Poesia à Mesa

José Fanha, licenciado em arquitetura, é professor, poeta, divulgador de poesia, autor e co-autor de inúmeras antologias temáticas de poesia portuguesa. É autor de textos para rádio, dramaturgo e dramaturgista, autor de guiões para televisão e cinema.

Possuidor de um vasto currículo poético, acompanha a Poesia à Mesa desde as suas primeiras edições, como Comissário, sendo ainda autor de livros de poesia para a infância e a juventude.

Paulo Condessa / Comissário Poesia à Mesa

Paulo Condessa é mediador de leitura, poeta, escritor para a infância/juventude e faz espetáculos de leitura performativa, a solo e em grupo.

Dá cursos e oficinas de leitura criativa cooperativa, escrita sensorial e inteligência criativa, de carácter lúdico ou profissional. Concebe ou apoia festivais de poesia e prepara equipas leitoras. Comissário deste evento desde 2016.

Fundou os duos de leitura performativa O COPO (com o poeta Nuno Moura), Os Peixes Gémeos (com o músico Afonso Azevedo) e Dois Líricos (com o guitarrista Sérgio Correia).

Apresentação do livro de poesia

“Ser-Rio, Deus-Corpo” de Sara F. Costa

10 março /21h30

Em “Ser-Rio, Deus-Corpo" a autora incorpora vários registos poéticos de tradição simbolista, surrealista, imagista e objetivista interpretando a psique e a índole humana a partir do corpóreo. A vida, a génese, a maternidade e a família são apresentados num original registo de toque experimental.

O livro será apresentado por Luís Aguiar, na Biblioteca Municipal.

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Destaques da XXI edição Poesia à Mesa!

Para desfrutar dos espetáculos Maze x Spock // Serão Poético com João Gil // Branco de Neve com Gonçalo M. Tavares e os Espacialistas, reserve já o seu bilhete.

Casa da Criatividade
Bilheteira Online » https://casadacriatividade.bol.pt/
Torre da Oliva » 256 200 204
Junta de Freguesia de São João da Madeira | Paços da Cultura » 256 200 541
Worten S. João da Madeira
FNAC
CTT 

Poesia no Autocarro

4 março / 10h12

A poesia será servida em andamento e a alta velocidade poética, com as declamações do grupo de teatro Sériùse a música da escola Arte do Som.

Prontos para a viagem?

Linha Verde TUS | Partida: Paragem do Tribunal

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Poesia nos restaurantes

Poesia à Mesa

Ao almoço ou ao jantar, a poesia vai ser servida à mesa dos restaurantes da cidade pela voz de Paulo Condessa, José Fanha, Mariana Amorim e Grupo Sériùs.

Reserve já o seu lugar!

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Concurso Poesia na Corda

O Concurso POESIA NA CORDA decorre entre os dias 1 e 21 de março.

Trata-se de uma iniciativa conjunta da Biblioteca Municipal e da Associação de Jovens Ecos Urbanos de S. João da Madeira, no âmbito do Festival Literário POESIA À MESA e tem por objetivo incentivar o gosto pela poesia e pela escrita criativa.

Serão colocados estendais no espaço público para que os interessados em participar suspendam os seus poemas na corda. Os estendais ficarão disponíveis na Praça Luis Ribeiro, Centro Comercial 8ª avenida, Biblioteca da Junta de Freguesia em Fundo de Vila e Fábricas aderentes Turismo Industrial - para todos os interessados participarem.

Os prémios serão atribuídos ao 1º, 2º e 3º classificados em cada uma das seguintes categorias:

Poemas Criança – dos 5 aos 7 anos

Poemas Gaiatos – dos 8 aos 10 anos

Poemas por Miúdos - dos 11 aos 13 anos

Poemas de Juventude Primavera – dos 14 aos 16 anos

Poemas Juventude Navegadora – 17 aos 21 anos

Poemas Juventude Desassossegada – dos 22 aos 29 anos

Poemas Maduros – mais de 30 anos

Pode participar colocando os poemas, devidamente identificados (com nome, idade, contacto, título do poema), na caixa de correio da Biblioteca Municipal ou através de email: bibliotecamunicipal@cm-sjm.pt ou geral@ecosurbanos.pt .

Nas fábricas aderentes, os poemas serão recolhidos através do Turismo Industrial.

Nas escolas de S. João da Madeira, os poemas deverão ser enviados por email com o assunto: POESIA NA CORDA 2023 e com a identificação da Escola, da turma e nome da professora responsável, ou entrega presencial na Biblioteca Municipal.

Poderá consultar o regulamento AQUI.

A cerimónia de entrega dos Prémios decorrerá na Biblioteca Municipal, em data a anunciar.

Participe!

Concurso Poesia na Corda

 1 a 21 de março

Estendais trocam a tradicional roupa por poemas suspensos na corda. Este concurso encontra-se aberto a todos os interessados e tem por objetivo incentivar o gosto pela poesia e pela escrita criativa.

Poderá encontrar os estendais na Praça Luis Ribeiro, Centro Comercial 8ª Avenida , Biblioteca da Junta de Freguesia em Fundo de Vila e nas fábricas aderentes ao Turismo Industrial em S. João da Madeira: Academia de Design e Calçado, Heliotextil, S.A., Belcinto, Bulhosas, S.A., Fepsa, Faurecia, Viarco, Cortadoria Nacional do Pêlo.

Se preferir, poderá enviar os poemas por email para geral@ecosurbanos.pt ou bibliotecamunicipal@cm-sjm.pt

Consulte o regulamento nos sites da organização:

Ecos Urbanos www.ecosurbanos.pt

Biblioteca Municipal www.biblioteca.cm-sjm.pt

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Maze x Spock / Casa da Criatividade

9 março / 21h30 / Casa da Criatividade

Convidados: Buda XL + Sitah Faya

Simbiose é um disco onde pensamentos e emoções são transmutadas em som, juntando o rapper Maze e o produtor Spock.

Nas palavras do MC dos Dealema, Maze, este é um “disco que nasce de um sítio de reencontro com a nossa essência, na viagem ao nosso íntimo que relata as superações da vida quotidiana numa sociedade de controlo que evita a todo o custo a libertação do indivíduo. Serve este manifesto como catalisador para essa luta pela evolução em consciência e é porta-voz duma tribo que acredita numa visão mais positiva da coexistência em harmonia com a natureza do ser.”

Peregrinação Poética com Marcantonio Del Carlo

Serão Poético com João Gil

 SÁBADO, 18 DE MARÇO DE 2023 ÀS 21:30

A noite mais aplaudida da Poesia à Mesa, conta com a presença do músico João Gil. O músico dos Trovante e Ala dos Namorados é o convidado de um serão mágico, pleno de poesia e música. Num serão informal e mágico, conduzido pelo poeta José Fanha e pelo performer Paulo Condessa, a música e a poesia ganham forma pelas mãos e voz dos ilustres convidados.

Branco de Neve: Dicionário para Eugénio de Andrade, com Gonçalo M. Tavares e os Espacialistas.

Gonçalo M. Tavares e Os Espacialistas apresentam

Branco de Neve: Dicionário para Eugénio de Andrade – 100 palavras

21 março / 21h30 / Casa da Criatividade

O encerramento do festival Poesia à Mesa será assinalado com a Conferência - Performance a partir e sobre a obra de Eugénio de Andrade. Cem palavras-base da Obra de Eugénio de Andrade, com referência na ordem alfabética, aparecerão em palco para a construção de um dicionário verbal, visual e de movimentos em redor da obra de prosa e poesia Eugénio de Andrade.

Uma comemoração que não é apenas a fixação de uma memória mas a tentativa de, a partir da obra de Eugénio de Andrade, produzir um novo dicionário criativo que vagueia entre palavras, movimentos e imagens.

Exposição | A RAÍZ DAS PALAVRAS

21ª edição do Festival Literário Poesia à Mesa

A poesia regressa à cidade de S. João da Madeira de 1 a 21 de março, para a 21ª edição do Festival Literário Poesia à Mesa.

Esta edição celebra a poesia de Eugénio de Andrade, em comemoração do centenário do nascimento do poeta.

O mês de março será palco de vários encontros com o público através de ações em locais e contextos inusitados, como restaurantes, fábricas, autocarros, mercado, escolas para além dos habituais equipamentos culturais da cidade e o espaço público.

 

- Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de janeiro de 1923 no Fundão. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de atividade poética. Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro. Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001. Morreu em 2005 no Porto, cidade que o acolheu mais de metade da sua vida. 

A Biblioteca Municipal acolheu a conferência de imprensa de apresentação do programa do festival que celebra a poesia.

O programa pode ser consultado no site: https://biblioteca.cm-sjm.pt/.../a-poesia-regressa-224...

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Eugénio de Andrade (1923-2005)

"Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça."

ANDRADE, Eugénio de, in Poesia. Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2000. 585.

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Eugénio de Andrade (1923-2005) faria hoje 100 anos.

VER CLARO

Toda a poesia é luminosa, até
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.

Eugénio de Andrade, Os Sulcos da Sede, 2001